terça-feira, 1 de abril de 2008

Não há ninguém aqui

Não há ninguém aqui
(Luiz Henrique Costa)

Por que este banho demorado, se amanhã vai chover?
Por que os risos, se não há ninguém aqui?
Pra que esta culpa, se só você pode sentir?

Pra que tantos dentes, se eu só quero um beijo?
Pra que dinheiro, se teu custo é tão baixo?
Pra que os retrados, se perdeste a memória?

Guarde suas explicações, pois as parades não querem ouvir agora.
Não economize o tempo; ele sempre acabada mais cedo.
Não tente prever; o futuro só habita o imaginário.

2 comentários:

Ti disse...

Não esquece de escrever não,
eu gosto de ler você.
Tem sempre uma palavra que me serve de espelho.
Ou quase sempre.
Escreve.

Beijo grande.

estela rosa disse...

essa é muuuito boa!